Composto por ex-gestores públicos, políticos, economistas, cientistas sociais e empresários que fizeram parte da história recente da democracia no Brasil, o Conselho Consultivo é o órgão consultivo do Instituto. Cada um dos membros, representa valioso acervo de conhecimento sobre questões centrais que moldam os regimes democráticos.
A função do Conselho é acolher e analisar, recomendar, enriquecendo as propostas de pesquisas, seminários e eventos em geral, validando o Planejamento Estratégico do Instituto, apresentado pela Diretoria. Tem também a importante função de identificar potenciais instituições parceiras no Brasil e no exterior, com o objetivo de inserir o Instituto em uma rede internacional em favor da democracia.
Reúne-se duas vezes ao ano, a primeira para validar o Plano Estratégico Anual do IEPfD, a segunda para avaliar o desempenho de todas as atividades, com seu indicadores de resultados.
Todas as atividades planejadas pela Diretora Executivo estão alinhadas com as Linhas de Ação do IEPfD, as quais delimitam as áreas de atuação, bem como definem suas estratégias de curto, médio e longo prazos.
Clóvis Cavalcanti
Clóvis Cavalcanti. Nascido em Pernambuco em 1940. Economista ecológico. Mestrado em Yale (1965). Aposentado como professor da UFPE e diretor e pesquisador emérito da Fundação Joaquim Nabuco, aposentado em 2010. Professor visitante de várias universidades, inclusive La Trobe (Austráli), em 1978, Oxford (Grã-Bretanha), em 2000, e Universidade de Illinois em Urbana-Champaign (EUA) em 2008. Fundador e ex-Presidente da Sociedade Internacional de Economia Ecológica (ISEE), 2018-2019. Fundador e Presidente de Honra da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (EcoEco). Ex-diretor e fundador da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade (Anppas). Membro do Grupo de Trabalho de Peritos Internacionais do Novo Paradigma de Desenvolvimento do Butão (2012-2013), cuja base é o conceito de felicidade. Publicou uma dúzia de livros (como autor, coautor ou organizador) e mais de 100 artigos científicos. Introdutor do conceito de etnoeconomia (ethnoeconomics). Artigo publicado a respeito em Current Sociology (jan. 2002). Trabalhos sobre o papel do conhecimento ecológico tradicional no desenvolvimento.
Cristovam Buarque
Graduado em engenharia pela Universidade Federal de Pernambuco em 1966, envolveu-se na mesma época com a política estudantil, tendo sido militante da Ação Popular, um grupo ligado à Igreja Progressista de Esquerda. Após o golpe militar de 1964, devido às perseguições da ditadura, seguiu para um autoexílio na França, onde obteve o doutorado em Economia pela Universidade Panthéon-Sorbonne (Paris), em 1973.
Foi reitor da Universidade de Brasília (tendo sido o primeiro por eleição direta, após a ditadura militar[2]), governador do Distrito Federal, ministro da Educação e foi eleito senador em 2002. Foi reeleito para o Senado em 2010.
A 18 de Agosto de 1997 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal.[4]
Foi consultor de diversos organismos nacionais e internacionais no âmbito da ONU. Presidiu o Conselho da Universidade para a Paz da ONU e participou da Comissão Presidencial para a Alimentação, dirigida por sociólogo Herbert de Souza. É membro do Instituto da Unesco de Aprendizagem ao Longo da Vida. Atualmente também é Membro do Conselho Consultivo do Relatório de Desenvolvimento Humano (PNUD), Vice-Presidente do Conselho da Universidade das Nações Unidas (UNU), Membro da Academia Real de Ciências Letras e Belas Artes da Bélgica e Membro-Conselheiro do Clube de Roma.
Edmar Bacha
Edmar Lisboa Bacha é um economista brasileiro. Participou da equipe econômica que instituiu o Plano Real, durante o governo Itamar Franco. Desde 2003 é diretor do think tank Casa das Garças, instituição dedicada a estudos e debates de economia, no Rio de Janeiro. É membro da Academia Brasileira de Ciências desde dezembro de 2010. Tomou posse como membro da Academia Brasileira de Letras em 7 de abril de 2017, na cadeira 40.
Considerado um dos “pais” do Plano Real, completou seu doutorado em economia nos Estados Unidos, obteve o título de doutor na Universidade de Yale
Vida pública
Na vida pública, participou do Plano Cruzado, na década de 1980, como presidente do IBGE. Retirou-se do governo José Sarney quando este decidiu, logo após as eleições, manipular os índices de preços. Uma vez que ativou-se o “gatilho salarial”, o plano fracassou, o que fez o Brasil “perder 10 anos” de sua história econômica, segundo Bacha. Edmar Bacha retornou à vida pública no governo Itamar Franco, quando propôs a Fernando Henrique Cardoso (FHC), então ministro da Fazenda, um novo plano para controlar a inflação. Sem o aval do FMI, o plano foi um sucesso, garantindo a eleição de FHC para a Presidência da República, em 1994. Bacha permaneceu no governo durante dez meses, como presidente do BNDES. Depois, encerrou sua passagem pela vida pública e se tornou consultor do banco de investimento BBA. Desde 2003, é diretor do Instituto de Estudos de Política Econômica da Casa das Garças, um think tank no Rio de Janeiro.
Gustavo Krause
Gustavo Krause. Nascido em Pernambuco, 1946, no município de Vitória de Santo Antão. Bacharel em Direito, UFPE, 1968. Auditor Fiscal, concursado em 1970, atualmente aposentado e exercendo atividade profissional de advogado. Magistério: Legislação Tributária e Política Fiscal na Universidade Católica. Em 1975, interrompeu a carreira acadêmica para assumir em 1975/1979 a Secretaria da Fazenda de Pernambuco.
Em 1979/1982, Prefeito do Recife indicado pelo Governador do Estado. Eleito Vice-Governador em 1982, assumiu o cargo de Governador em 1986/1987. Em 1988, foi eleito Vereador pela Cidade do Recife. Em 1990, foi eleito Deputado Federal pelo estado de Pernambuco.
Em 1992, licenciou-se da Câmara Federal e assumiu a Secretaria da Fazenda do Estado de Pernambuco, retornando em junho para Câmara Federal. Assumiu o Ministério da Fazenda do Governo Itamar Franco em decorrência do impeachment do Presidente Fernando Collor, nos três primeiros meses. Ministro de Meio, Ambiente, Recursos Hídricos e Amazônia Legal do Governo Fernando Henrique Cardoso, primeiro mandato, 1995/1998.
Herman Daly
Herman Daly (21 de julho de 1938) é um economista americano e professor emérito da Escola de Políticas Públicas da Universidade de Maryland, College Park, nos Estados Unidos, mais conhecido por seu tempo como economista sênior no Banco Mundial de 1988 a 1994. [2] Em 1996, ele recebeu o Right Livelihood Award por “definir um caminho de economia ecológica que integra os elementos-chave da ética, qualidade de vida, meio ambiente e comunidade”. Antes de ingressar no Banco Mundial, Daly foi pesquisador associado na Universidade de Yale, e professor de economia na Universidade Estadual de Louisiana.
Daly foi Economista Sênior no Departamento de Meio Ambiente do Banco Mundial, onde ajudou a desenvolver diretrizes políticas relacionadas ao desenvolvimento sustentável. Enquanto estava lá, participou de operações ambientais na América Latina. Ele está intimamente associado com teorias de uma economia de estado estável. Foi co-fundador e editor associado da revista, Ecological Economics.
Em 1989, Daly e John B. Cobb desenvolveram o Índice de Bem-Estar Econômico Sustentável (ISEW),que eles propuseram como medida mais válida de progresso socioeconômico do que o Produto Interno Bruto.
Daly é ganhador do Prêmio Honorário de Meio Ambiente, o Prêmio Heineken de Ciências Ambientais da Real Academia Holandesa de Artes e Ciências, o Prêmio Universidade de Louisville Grawemeyer de 1992 para ideias que melhoram a Ordem Mundial, o Prêmio Sophie (Noruega), o Prêmio Leontief do Prêmio Leontief da Universidade de Louisville Grawemeyer de 1992 Global Development and Environment Institute, e foi escolhido como Homem do Ano2008 pela revista Adbusters. Ele é amplamente creditado por ter originado a ideia de crescimento não econômico, recebeu o Prêmio Planeta Azul[8] da Fundação Asahi Glass.
José Paulo Cavalcanti Filho
José Paulo Cavalcanti Filho. 73, advogado no Recife.
Consultor de Banco Mundial, Bid, Unesco.
Presidente da EBN ( televisão pública ) , do CADE ( equivalente, no Brasil, à Federal Trade Commission ) e do Conselho de Comunicação Social, do Congresso Nacional ( embrião, no Brasil, da Federal Communication Commission ) . Ministro da Justiça ( attorney general ) . Membro da Comissão Nacional da Verdade. Membro da Academia Pernambucana de Letras e Membro da Academia Brasileira de Letras.
Marco Aurélio Nogueira
Marco Aurélio Nogueira é graduado em ciências políticas e sociais pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1972), doutor em ciência política pela Universidade de São Paulo (1983), pós-doutor pela Universidade de Roma (1985) e livre-docente (1997) pela Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Araraquara.
Em 2007, tornou-se Professor Titular de Teoria Política da UNESP. Aposentou-se em 2019. De 1987 a 1991, foi diretor de publicações da Fundação para o Desenvolvimento da UNESP – Fundunesp, cargo a partir do qual organizou e dirigiu a Editora UNESP. Participou em 2011 da criação do Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais – IPPRI, da UNESP, onde atua como professor do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais “San Tiago Dantas” (UNESP, Unicamp e PUCSP). Foi Diretor do IPPRI entre 2011 e 2015, onde também atuou como coordenador científico do Núcleo de Estudos e Análises Internacionais – NEAI.
Sob a coordenação de Carlos Nelson Coutinho e Luiz Sérgio Henriques, colaborou na tradução (1999 a 2002) para o português da integralidade dos Cadernos do Cárcere, obra do pensador marxista italiano Antonio Gramsci.[1] Traduziu também diversos livros de Norberto Bobbio, entre os quais: O futuro da democracia, Estado, governo, sociedade, Liberalismo e democracia, Ensaios sobre Gramsci e o conceito de sociedade civil, Os intelectuais e o poder, Elogio da serenidade e Nem com Marx nem contra Marx. É autor de artigos e ensaios sobre temas de teoria política, sociologia da modernidade e gestão pública. Juntamente com Geraldo Di Giovanni, organizou e editou o Dicionário de Políticas Públicas (Fundap/Editora UNESP, 2ª ed., 2015).
Marco Aurélio Nogueira integrou Comissões Editoriais de diversos periódicos acadêmicos, como é o caso da Revista Brasileira de Ciências Sociais (RBCS) (entre 2009 e 2010),[2] Atualmente, participa dos Conselhos Editoriais da revista italiana Crítica Marxista, e das revistas Perspectivas, Sinais Sociais e Política Democrática.
Foi colaborador dos semanários Opinião (1974-1976) e Movimento (1976-1977), co-editor das revistas Temas de Ciências Humanas (1977-1981) e Presença (1983-1985), além de editor-chefe do jornal Voz da Unidade (1982). Escreveu no Jornal da Tarde e é colunista de O Estado de S. Paulo.
Marina Silva
Marina Silva é uma historiadora, professora, psicopedagoga, ambientalista e política brasileira, filiada à Rede Sustentabilidade (REDE).[2] Ao longo de sua carreira política, exerceu os cargos de senadora pelo Acre entre 1995 e 2011 e de ministra do Meio Ambiente entre 2003 e 2008, além de candidatar-se em 2010, 2014 e 2018 à Presidência da República.
Em 2010, Marina candidatou-se a presidente pelo PV, obtendo a terceira colocação no primeiro turno, com mais de 19 milhões de votos. Em 2014, assumiu a candidatura a presidente pelo Partido Socialista Brasileiro após a morte de Eduardo Campos, ficando novamente em terceira colocada com mais de 22 milhões de votos. Em 2015, conseguiu o registro de seu novo partido político, a Rede Sustentabilidade, o qual a escolheu para disputar pela terceira vez a presidência da República em 2018.
Sua atuação pela preservação do meio ambiente lhe rendeu reconhecimento internacional, tendo recebido uma série de prêmios internacionais, como o “Champions of the Earth“ da Organização das Nações Unidas, por sua luta para proteger a Floresta Amazônica.[6] Pela criação do Programa de Áreas Protegidas da Amazônia Regional, Marina foi premiada com o The Duke of Edinburgh’s Award da ONG internacional WWF. Um ano mais tarde, recebeu em Oslo, na Noruega, o prêmio Sophie, da Sophie Foundation. Marina foi lembrada pela Fundação Príncipe Albert II de Mônaco e recebeu o Prêmio sobre Mudança Climática, também por causa de sua atuação na área e pelas iniciativas para criar um desenvolvimento sustentável.[82] Em 2013 foi eleita pela Revista Época, uma das 100 personalidades mais influentes do Brasil[83] e foi incluída em uma lista de 10 brasileiros que foram notícias no mundo naquele ano, elaborada pela BBC Brasil.[84] Foi chamada pelo jornal The New York Times de “ícone do movimento ambientalista”.[85]
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Próximos eventos
05
Julho
IEPfD | POLÍTICAS PÚBLICAS QUE EMPOBRECEM O BRASIL – live com Marcos Mendes e Edmar Bacha
Live às 19:00 horas no dia 05 de julho de 2022.
https://youtu.be/x69ZQGCSRWk
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